Trump sinaliza recuo e diz que tarifas de 80% sobre a China 'parecem corretas'

  • 09/05/2025
(Foto: Reprodução)
Segundo o presidente americano, a decisão sobre reduzir cabe ao secretário do Tesouro do país. Essa é a primeira vez que Trump fala sobre um possível número para as novas taxas. Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em 5 de maio de 2025. Reuters/Leah Millis O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (9) que tarifas de 80% sobre as importações vindas da China "parecem corretas", marcando um recuo na recente guerra tarifária entre os países. Em sua conta na plataforma Truth Social, Trump mencionou que a decisão sobre reduzir o percentual cobrado em taxas pelos EUA sobre os produtos chineses "é do Scott B", referindo-se ao secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. O presidente americano também escrevei que a China "deveria abrir seus mercados para os EUA". "Seria ótimo para eles!!! Mercados fechados não funcionam mais!!!". Essa é a primeira vez que Trump menciona um número específico ao falar sobre uma possível redução nas tarifas sobre a China. Ele já havia sinalizado em outras ocasiões que desejava uma trégua entre os dois países e uma redução nas taxas aplicadas entre eles. Atualmente, os EUA cobram uma tarifa de 145% sobre todas as importações chinesas. A China, por sua vez, aplicou uma taxa de 125% contra os produtos americanos. Neste fim de semana, Scott Bessent e o negociador-chefe de comércio dos EUA, Jamieson Greer, se encontrarão com o czar econômico da China, He Lifeng, na Suíça, para conversas que podem ser o primeiro passo para resolver suas disputas comerciais. LEIA MAIS Trump: Brasil 'sobrevive' e 'ficou rico' cobrando tarifas sobre os EUA Com tarifaço, Brasil pode ser grande destino de produtos chineses, mas precisará de preparo Resposta da China a tarifaço de Trump impulsiona nacionalismo chinês Relembre a guerra tarifária entre China EUA A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas por Trump, no início de abril. No chamado "Dia da Libertação", o presidente dos EUA mostrou uma tabela das tarifas, de 10% a 50% para importados de 180 países. A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, em 4 de abril, tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas. Os EUA decidiram retaliar a resposta, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%. A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim". Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses. Trump disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas. A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre os EUA de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA. No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, reduzindo de todas as tarifas para 10% por um prazo de 90 dias. Tarifas específicas já em vigor, como as de 25% sobre aço e alumínio, não são afetadas pela medida e continuam valendo. A exceção, porém, foi a China. Trump anunciou mais uma vez a elevação de tarifas sobre os produtos chineses, para 125%. Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa tarifa total de 145%. Como resposta, em 11 de abril, os chineses elevaram as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/09/trump-sinaliza-recuo-e-diz-que-tarifas-de-80percent-sobre-a-china-parecem-corretas.ghtml


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