Trump prevê 'reunião amigável' com a China e diz que tarifas de 145% devem ser reduzidas

  • 08/05/2025
(Foto: Reprodução)
Altos funcionários dos países terão encontro na Suíça para negociar taxas neste sábado (10). 'Não dá para subir mais. Está em 145%, então sabemos que vai cair', disse o presidente dos EUA. Trump na Casa Branca em 30 de abril de 2025. REUTERS/Evelyn Hockstein O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (8) que espera por negociações "substanciais" neste fim de semana sobre o comércio entre EUA e China, e indicou que as tarifas impostas a Pequim devem ser reduzidas. Ao longo das últimas semanas, os EUA anunciaram taxas de até 145% sobre produtos importados da China, em uma guerra tarifária promovida por Trump. Pequim respondeu com alíquotas de até 125% sobre itens americanos, em uma escalada de taxas, até então, sem sinais de recuo. Nesta semana, os dois países anunciaram o envio de altos funcionários à Suíça para negociações presenciais a partir deste sábado (10). O encontro bilateral ocorrerá entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng. Tanto o tom mais conciliador de Trump quanto as conversas previstas para este fim de semana são vistos como um primeiro passo para resolver a guerra comercial que tem impactado a economia global. Conforme indicou o republicano, os EUA poderiam reduzir tarifas para aliviar as tensões. "Não dá para subir mais. Está em 145%, então sabemos que vai cair", acrescentou Trump. "Acho que será uma reunião muito amigável. Eles estão ansiosos para fazer isso de uma maneira elegante." A equipe de Trump tem trabalhado em diversos acordos comerciais depois que o presidente suspendeu as tarifas recíprocas para a maioria dos países. A pausa nas taxas foi anunciada em meio a negociações e a uma guerra comercial que abalou os mercados financeiros e os relacionamentos dos EUA com aliados e adversários. China diz que está disposta a negociar com Trump, mas não aceita coação nem extorsão Ele ainda não suspendeu, porém, as tarifas sobre a China. Enquanto isso, a disputa entre Washington e Pequim levanta uma série de dúvidas sobre as consequências econômicas de uma guerra comercial prolongada entre os dois países. As declarações de Trump nesta quinta-feira foram feitas durante a apresentação de um novo acordo comercial entre EUA e Reino Unido, na Casa Branca. Na ocasião, Trump também disse acreditar que a China está muito interessada em chegar a um acordo. Ele afirmou que gostaria de ver o país abrir mais sua economia. "Acho que vamos ter um bom fim de semana com a China. Acho que eles têm muito a ganhar. Na verdade, acho que têm muito mais a ganhar do que nós", disse Trump. Ao ser questionado se conversaria com o presidente chinês Xi Jinping após as negociações, Trump respondeu: "Talvez, sim, com certeza". O presidente sempre expressou admiração por Xi, ao mesmo tempo em que aponta divergências comerciais e culpa a China pelo início da pandemia de Covid-19. O comércio tem sido uma preocupação constante do presidente. Trump afirmou que a China tem um "enorme superávit comercial" com os EUA e que quer ver essa situação mudar. "Gostaria de ver a China se abrir", disse. * Com informações da agência de notícias Reuters

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/08/trump-reuniao-eua-china-tarifas.ghtml


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